Veja as etapas e o que se pode esperar da prova até o grand finale, nas Dolomitas
Dani Prandi / Bikemagazine
Foto de divulgação
O Giro D’Itália, que começa neste sábado (4 de maio), equilibrou a rota para atrair talentos da montanha e da velocidade. Em 2013, o trajeto de 3.405 quilômetros começa em Nápoles, com uma etapa de 156 km. Até o dia 26 de maio, o pelotão terá enfrentado sete etapas com final em montanha, contrarrelógio por equipe e individual, além de uma cronoescalada.
O percurso foi considerado equilibrado, já que inclui a calorosa Nápoles e o sul da Itália, uma passada por Florença, etapas em montanhas pouco conhecidas, uma “homenagem” aos Alpes franceses, com uma chegada no topo do Galibier e, é claro, o grand finale, nas Dolomitas.
Em Nápoles, o circuito de 130 km em torno da orla marítima certamente vai ser decidido no sprint. No segundo dia, o pelotão disputa um contrarrelógio por equipes de 17,4 km na vizinha ilha de Ischia. O trajeto é técnico e deve ajudar os times mais preparados a angariar um bom tempo de vantagem antes da chegada das montanhas.
A primeira semana do Giro D’Itália passeia pelo sul do país, com várias oportunidades sprints e ataques. A primeira final em montanha será na quarta etapa, após percurso de 246 quilômetros, com chegada na Serra San Bruno.
A rota segue para o norte, ao longo da costa do Adriático, com o contrarrelógio de 54,8 km entre Gabicce Mare e Saltara. A chegada em Florença marca o fim da primeira semana, com os pilotos sendo levados 300 km a Nordeste para o primeiro dia de descanso.
A primeira alta montanha vem em seguida, com chegada a 1.519m de altura, após os 21,9 km do trajeto de subida até Altopiano del Montasio. A subida inclui rampas com inclinação de 12% e, com certeza, deve mexer sacudir a classificação geral.
Nas etapas 12 e 13, os ciclistas começam a encarar os Alpes, com possibilidades de sprints em Treviso e Cherasco. Na 14ª, o percurso é longo até Bardonecchia, mas é o dia seguinte que já está causando preocupações a todos. A chegada ao Galibier, a 2.642m, será para tirar o fôlego.
Depois, vem mais um dia de descanso e duas etapas de transição antes das Dolomitas. Com três etapas na montanha, será o teste derradeiro do pelotão. A cronoescalada de 19,4 km será entre Mori e Polsa. Na 19ª etapa, é a vez dos lendários Passo Gavia e Passo Stelvio antes da chegada em Val Martello.
Mas a última etapa de montanha é a mais difícil, com um percurso de 203 km nas Dolomitas. O cenário promete ser espetacular, com direito ao Passo Costalunga, Passo San Pellegrino, Passo a Giau e Tre Croci, antes da subida ao Tre Cime di Lavaredo. Nas alturas, com certeza, o campeão do Giro D’Itália já vai começar a comemorar.
O último dia da competição será de 199km, com chegada em Brescia.
AS ETAPAS
4 de maio – Etapa 1 – Nápoles – Nápoles / 156 Km.
5 de maio – Etapa 2 – Ischia- Forio (crono por equipe) / 17,4 Km.
6 de maio – Etapa 3 – Sorrento – Ascea Marina / 212 Km.
7 de maio – Etapa 4 – Policastro – Serra San Bruno / 244 Km.
8 de maio – Etapa 5 – Cosenza – Matera / 199 Km.
9 de maio – Etapa 6 – Mola Di Bari – Margherita Di Savoia / 154 Km.
10 de maio – Etapa 7 – San Salvo – Pescara / 162 Km.
11 de maio – Etapa 8 – Gabicce a Mare – Saltara (crono individal) / 55,4 Km.
12 de maio – Etapa 9 – Sansepolcro – Florencia / 181 Km.
13 de maio – Descanso
14 de maio – Etapa 10 – Cordenons – Montasio / 167 Km.
15 de maio – Etapa 11 – Cave Del Predil – Erto (Vajont) / 184 Km.
16 de maio – Etapa 12 – Longarone – Treviso / 127 Km.
17 de maio – Etapa 13 – Busseto – Cherasco / 242 Km.
18 de maio – Etapa 14 – Cervere – Bardonecchia (Jafferau) / 156 Km.
19 de maio – Etapa 15 – Cesana – Galibier / 150 Km.
20 de maio – Descanso
21 de maio – Etapa 16 – Valloire – Ivrea / 237 Km.
22 de amio – Etapa 17 Caravaggio – Vicenza / 203 Km.
23 de maio – Etapa 18 – Mori – Polsa (Cronoescalada) / 19,4 Km.
24 de maio – Etapa 19 – Ponte Di Legno – Val Martello / 138 Km.
25 de maio – Etapa 20 – Silandro – Tre Cime Lavaredo / 202 Km.
26 de maio – Etapa 21 – Riese Pio X – Brescia / 199 Km.