Fiona Kolbinger, que participou da prova pela 1ª vez, marcou o tempo de 10 dias, 2 horas e 48 minutos da corrida de 4 mil km
Do Bikemagazine
Fotos de divulgação/Angus Sung © /Transcontinental.cc
A alemã Fiona Kolbinger, de 24 anos, marcou seu nome na história ao se tornar a primeira mulher a vencer uma das competições de ultraciclismo mais difíceis do mundo: a Transcontinental Race, com 4 mil quilômetros de percurso, entre a Bulgária e a França, que atravessa sete países e reuniu 264 competidores, entre eles 40 mulheres.
Fiona Kolbinger cruzou a meta em Brest, na França, em 1º lugar, na segunda-feira (5 de agosto) com o tempo de 10 dias, 2 horas e 48 minutos. O britânico Ben Davies foi o 2º colocado, com 10 dias, 13 horas e 10 minutos, seguido pelo holandês Job Hendrickx, com 10 dias, 15 horas e 48 minutos em 3º.
A ciclista contou que pedalou de 15 horas a 17 horas por dia durante a disputa. “Estou muito contente. Minha meta era o pódio feminino, não achei que conseguiria vencer a corrida toda”, disse a ciclista da cidade de Heidelberg, que trabalha como pesquisadora especializada em câncer, e participou da prova pela primeira vez.
A sétima edição da corrida começou no dia 27 de julho em Burgas, na Bulgária, às margens do Mar Negro. No percurso, os atletas devem fazer seu próprio planejamento, navegação e pesquisa, além de cuidarem da mecânica das bikes. Todos devem passar por quatro pontos de controle, cada um acompanhado por um trecho obrigatório a ser percorrido, cada um com um desafio específico, entre eles, nesta edição, estavam o Timmelsjoch (2.474m), no Tirol, na fronteira entre a Itália e a Áustria, e o Col du Galibier (2.645m), uma das estradas pavimentadas mais altas dos Alpes franceses e muito conhecido pelos ciclistas do Tour de France.
Dependendo da rota escolhida, os competidores passaram por sete ou mais países, incluindo Áustria, Bulgária, Bósnia, Croácia, França, Itália, Kosovo, Sérvia, Eslovênia e Suíça.
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Site oficial da Transcontinental Race